quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O Oceano no Fim do Caminho | Resenha #3









·         Editora: Intrínseca
·         ISBN: 9788580573688
·         Ano: 2013
·         Páginas: 208
·         Gênero: Fantasia.








Sinopse

Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo.



Resenha


O protagonista que tem mais ou menos 7 anos quando a história se desenrola, conhece Lettie quando o carro do seu pai é roubado e ao ser encontrado, vem a descoberta de que um homem suicidou dentro do mesmo. O carro foi encontrado no fim do caminho e quem mora lá é Lettie, ela o tira daquela cena triste e melancólica e os dois passam a ser amigos. O protagonista conhece a família dela, que é bem diferente da dele principalmente por acreditar em todo imaginário que acontece no decorrer da história, enquanto a família dele não acredita em nada. O protagonista vive com os pais e uma irmã birrenta e no decorrer da história é contratada uma babá, que ao mesmo tempo pode ser um dos monstros que o protagonista deixou que viesse para sua casa em um dia que viveu uma pequena aventura com Lettie no bosque perto do oceano (no livro sabemos o que é o oceano e o que ele representa). 

Na maioria das vezes ele pode contar apenas com Lettie e sua família que chegam a conclusão que expor o protagonista ao mundo mágico e a cenários que ficam entre o real e o imaginário não foi uma boa ideia.

"As pessoas pensam que sonhos não são reais apenas porque não são feitos de matéria, de partículas. Sonhos são reais, mas eles são feitos de pontos de vista, de imagens, de memórias e trocadilhos, e de esperanças perdidas." - Neil Gaiman


O que eu achei

Eu nunca havia lido Neil Gaiman, então eu não sabia o que ia me acontecer. Que surpresa! Fiquei extremamente chocada ao ler esse livro, e confesso que devo fazer uma releitura, porque o mix de real e imaginário foge das mãos ao ler essa história. Em alguns momentos a fantasia foi além do que minha imaginação que leu pouco livros desse gênero e me fez totalmente perdida no mundo em que Lettie apresenta ao protagonista. E essa sensação foi sensacional (meio estranho dizer sensação e sensacional da mesma frase? Não sei...). Mas Neil Gaiman faz isso com a gente, nos deixa a ponto de acreditar que aquilo tudo pode sim ser real. Esse é aquele livro que daria um ótimo filme se fosse bem produzido e o roteirista fosse o próprio Neil Gaiman seria perfeito. Ia todo mundo sair do cinema sem saber se foi real ou não.
Aquele livro que te pega de jeito e mesmo que os protagonistas sejam crianças, são personalidades fortes que estão definindo suas características que já são muito marcantes e a gente sabe que isso vai mudar o decorrer da história. Sem contas que a Littie vem de uma família de mulheres muitos fortes, então tudo que ela carrega e suas atitudes são marcadas por isso. 
O universo de fantasia que esse livro contem faz com que a gente se pergunte se isso não está acontece logo ali no fim da nossa rua, porque é palpável e ao mesmo tempo pode ter saído da mente criativa de uma criança. Depois de ler “O Oceano no Fim do Caminho” lagos fazem com que eu me pergunte se um deles é o oceano da Lettie.




Sobre o autor
Segundo Neil Gaiman: “Um livro é um sonho que você segura nas mãos”.
Neil Richard MacKinnon Gaiman, nasceu em Portchester, Reino Unido, 10 de novembro de 1960, e  é um autor britânico de romances, banda desenhada e roteiros.
Neil aprendeu a ler com quatro anos. Segundo o próprio: "Eu era um leitor voraz. Adorava ler. Ler dava-me prazer. Era muito bom na maioria das disciplinas na escola não porque tinha algum tipo de aptidão para elas, mas porque normalmente davam-nos os manuais no primeiro dia de aulas e eu lia-os, o que significava que sabia o que se ia ensinar a seguir porque já tinha lido tudo" Entre os favoritos: O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien e As Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis. Neil também já afirmou que Alice no País das Maravilhas vai ser sempre um dos seus livros preferidos e que em criança o leu várias vezes, ao ponto de o saber de cor.
Após ter sido rejeitado muitas vezes por editores, Neil adotou o jornalismo como meio de fazer conexões que ele esperava o ajudassem a ser publicado mais tarde, então começou entrevistando pessoas e escrevendo crítica literária. Como jornalista, foi crítico de HQs e, aos 20 anos, teve seu primeiro título publicado, Violent Cases, pela editora inglesa Titan.
Foi com este primeiro trabalho que teve início sua parceria com Dave McKean. O também britânico ilustrador ficou conhecido nos Estados Unidos ao desenhar o Asilo Arkham, mas foi o seu trabalho como capista de Sandman que o imortalizou entre os fãs de HQs.
Neste link você pode ter acesso a bibiografia do autor e conhecer um pouco mais de seus livros: https://www.skoob.com.br/autor/33-neil-gaiman

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